quinta-feira, 7 de junho de 2012

Cajuês

Talqualmente essas  preguiças pesadas
do centro de Piraí
o furdunçó  do sombrálio
sobre o folhedo ali da praça da república:
Manhã marulha de azul nos olhos da gente
desembolôs   Cajuês
dum  sol  graúdo  amarelo
nos socavões da presidente  vargas....

Nas  Casas Pedro  agora uns olhos da China!
Mas o bulício anda  mormaço
ainda em tons  das  arábias_______
Saara-Hagar
resistinindo   horizontes
de velhas asas
sem  Fecho.

Mas eu mas eu  cantarilho
em furdunçós-Cajuês:
Vestindo angola e alecrim
banzando  ebós contra os  bordões_______
tristuras más, catingôs....

Manhã marulha  de azul
sob um sol gordo amarelo:
 Tarde evém   devagar 
trazendo os rubros  dos prelúdios  noitescentes....



Um comentário:

  1. Gostei daqui!
    Gostei do falar doce e simples,
    da poesia que nasce fácil e rápida,
    molenga e gostosa. Bom demais.
    bjs

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