quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Ábaco(In Veteris Forma - À memória de Mário de Sá-Carneiro)

Às  vagas  do  não  conter-Me_______
Imensas, fartas, tão  Diluviais______
Avulta  agora  um lembrar
de quanto  pode  em seus  arnês-Deserto
a lua  Negra e seus  dragões
subsequentes.....

Erguer-se  a brisa  sem  tugirem  folhas.....
Pairar de abelhas  onde NÃO as flores.....
E tudo  em roda  a primavera  Finda
como se o ferro  dessas nuvens  grossas
assim  Fosse  desque  Mundo  o mundo.....

Assim  meus  passos  num  caracolejo,
de orixás descalços de benguês, Monções

Eu  não sou  nem  fui, nem  me Serei_____
pelo  contrário_____imenso  mar
de malefício  Vário
ancora agora  em  noitescências  Maiúsculas,
um cio  de "Sempre"
a se mexer  nas sombras Infindáveis....

Um comentário:

  1. simbólico, metafórico e repleto de significações...
    tal como o proprio autor...
    parabéns, sempre!

    Ah, espero ler, em algum momento, algo que desconstrua esse perfil.... antropofágico, docemente antropofágico mas também, "Mariano"....

    Abraços

    Francis

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