quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Boitempo(Soneto Inglês, n.º 39)

Desque foi Mundo  o boitempo
que vão-se embora meus  Braços,
calhau de imbuia  mastráfalga
cheirança-mor mata-pau, com pernas

dentes  bandeiras, bulhó de essência
Defunta, meus olhos refletem mundo
onde nem  rêsma de Alume, ogum-bassã
jezebéu, sem reza braba que Chegue

prum cafezim  mais  chinfrim, sou eu:
Um galgo obeso  Tromboso, des-verdinário
e bozó, tão rente  de todo Nunca
já proferido, inventado_____

Que vão-se  Embora  meus braços
desque  foi Mundo  o boitempo.

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