sexta-feira, 1 de março de 2013

Soneto Inglês, n.º 41

A noite: Parangolés catimbreus
nos zabelês da cidade adormecida
faz Pouco. Vão casebrins e palácios
com gente morrendo a prazo.

Céu por cima: De chumbo mesmo
nos solarões. As nuvens  -  pandas enormes,
escondem tubas, trombones,
cabos machado atravessando

o maxixe, enquanto mais multidões
tropeçam dos edifícios em bicicletas
atômicas, espelhos  pãs  catedrais
no sono-Errante  do poeta mágico.

Parangolés natingudos pela cidade
dormindo a vida morrente.












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