sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Manhã(Versão soneto inglês, nº 52)

Tons de rubro descem a copa das árvores,
alguém sopra as últimas estrelas:
Manhã se veste de azul, 
primeiros pássaros: Oboés.

No céu por cima da gente
poucas nuvens andam de bicicleta,
trombones hoje de folga. Girassóis
retomam a dança interrompida.

Um último anjo noturno
recolhe as asas, boceja: Vento responde
nas folhas, a linha do horizonte
abraça a vida que inda não Sabes.

Olho teu corpo dormindo, sorrio:
Tempo de semear pianos pelos jardins.

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