segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Poema sobre os Muros do Século(Versão soneto inglês, nº 55)

E são carnésias, Espaços, estrada em que
folgadamente uns atabaques de Outubro
andam dez pássaros na direção
onde o Capão do Bispo destila escravos

que morrem Nunca, embora a Voz do Brasil
siga o discurso do rei contrário a toda
Memória, isso porque Paris valia mesmo
dez missas, e eram  "razões de Estado".

Geraldo Erê Viramundo olha o dragão nas areias
dela Ipanema onde andam ilhas do
doutor Moreau nas redes de futevôlei,
não vendo os fogos do Abismo, ali Rente.

Meu povo, que te fiz Eu, que te fiz Eu
meu povo meu povo, que te fiz Eu??
(Imagem:  Julie Heffernan)

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