quarta-feira, 5 de março de 2014

Ao Leitor( Soneto, inglês, nº 77. Desentranhado a partir de original de Constanza Muirin)

É permitido que te encantes nos valhares de Outono
que as palavras plantam junto das íris pelos jardins,
todas as pontes deitadas mansas sobre oceanos
e bem murmures Silêncio mais próprio

às danças da Noite, onipresente em cada forma
de Incógnito, por isso Mar de profunduras Tantrísias,
e mais: todos os ventos não desdirão braços-árvores
onde afinal Prometeu moldando os rostos dos homens,

 e então a voz das estrelas, então a prata dos terraços altos
e todo um campo de girassóis no ritual tão antigo
de seguir o sol, farão teus olhos destrancarem portas
que nem sabias existirem, Pássaros: de erês-Cantares

se te encantares___ delas mil vozes que Erijo, sopro de Eterno
vestindo a Pressa das horas.

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