sábado, 3 de maio de 2014

Invernescência(Soneto, inglês, nº 81. Desentranhado a partir de original de Constanza Muirin)

Onde tua pele  Começava eu via
a vilania dos homens e a Cor dos incêndios:
sangue que arruína os espelhos e o estreito
das Insônias, sombra que o mar Detém.

Eu via o errar dos gatos  sobre o sono
carregados de estrelas em Noite  na tua voz,
via o silêncio encostar - se às janelas
e fora uns  últimos  rabiscos  de lua,

como se Mundo fosse algo fácil  e que
não vimos fugir por entre os dedos
não mais acháveis  no geometrismo do outro,
e nunca mais oboés cantaram nossas manhãs____

que os pés enormes do Inverno: são Casa
onde tua pele não mais me fala de Abrigo....

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