quarta-feira, 11 de junho de 2014

Cantiga de Longe(Pra minha irmã Débora Nascimento, pra Emanuela Helena. Pro Tavinho Paes.)

Parlúnias
plutências
flordescabaços
aboios
do varascópio futuricídio aqui nas dunas Cabrálias
onde em  Sarnões___

a língua culta em mais vernáculos Tombos
e plus de copas derenglutidas à Força goelas abaixo
isso apesar de hospitais escolas esquinas   Muitas, varjões
sem qual o Quê de comer
e mais polícias de salvar "terragens":

parlúnia esse pires Grosso
sem cafuné e e sem mais graça Nenhuma
além dos bolsos de alguns
obesos graças ao Destrumpério dos outros, 
no caso: eu tu vós eles nóis Tudo
aqui na pátria mais dismadrasta
por causo e Coice deles safádo mardito____

'ssa corjança 
mais zanzibária que os vendilhões 
do templo morto de  Herodes
agora às pencas
aos baldes
aos centos
parlúnias plutências Mórbias

nos randevús de Brasília
desque foi Tempo.

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