sábado, 26 de julho de 2014

Cinzário(Soneto Inglês,nº 84.Desentranhado a partir de original de Constanza Muirin. Para a amiga Flavia Martins)

Tarde ancora seus traques: sobre a Memória.
A música do espaço anoitece antes, e
gárgulas  do que não-Fui destilam gritos
sobre escadas que sobem sempre sem réstia

ou mais ebós de Chegança, e tudo é sopro
de lugares  Nenhuns correndo pelas aléias
quais monstrurosos  caporas. Chuvas chegaram
Não  pra desbotar o Cinzário  nos costerões

do meu sono, candongo a portas  Trancadas.
Por isso a forja da Espera  tem mais candós
que os braços-Árvores  dela esperança,
seus verdes há muito postos  em Bruma____

setenta rostos olham do espelho, ridentes:
gárgulas de escadarismos  Defuntos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário