segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Núbluro( Soneto, inglês, nº 76, desentranhado a partir de original de Constanza Muirin)

Tanto de esquivo existe nas nossas bocas
que supera a Loucura a própria boca
se apaziguada nos aguaçares, Distâncias,
aléns   crepúsculos-Ferro____

Eu vi teus olhos no Escuréu do mundo
ao lado esquerdo onde espessuras de Chuva
desdizem luas, onde esculturas de nós
mais órfãs de Prometeu, subindo esferas,

abismos de fóssiles antiguidades
inda tão gárgulas em pluriebós de
Quebranto, as patas nuas de jardins
e prados virgens de Enxofre:

tanto de esquivo e malabares Naufrágios,
vigente a Pedra em nossas bocas de Sízifo....

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Maleitha(Para Constanza Muirin)

Noite. Lua paidégua, aquilo: de fruta Inconha,
mei'vesga. Silêncio
que dói nos matos
e em mim  -  Carrêgo  -
alma não - Lúria,
e gorda: alecrins  Defuntos.

Queria era um desembestério
de estrelas pêjas  de Infância,
mão comprida nos cânticos,
sacis filhotes, e mais olores-Ternura
ver xeréns de Nastácia_____

mas paidégua essa lua  -
que me aparece de Olheiras  -
enquanto imãs(rés - Cinzalha)
cambonam  trovas
tão mais rondós em crisandálias  Sepultas.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

de-Quebranto

Entonces manhã
foi Côco nos meus respérios de  Aonde....
mas pontes baças de brilho
erraram Nunca
pra riba de meus sertões Destelhados....

de escaras-Mória
os brazundês ver manhantes
nos xeréns dos outros  -  que eu saiba
o samba da bênção
desvê gerês e tripúdios
ver eu groló-Descarrilho____

por isso o carma Jacinto
daronde ebós
imbariês de Tristura....

Manhã  foi  Côco, admito
nos meus respérios de ver-longe
Aonde .... mas Pulha a mão(!)
dela  Fortuna em me querer
de-Quebranto.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Historiê(Pro meu irmão Allan Souza)

 Jacarepaguá. Isso num tempo beeeem Antes
do barão da Taquara: pelas tabocas
as mães pariam seus curumins
num tranquilê : selva
que não se Via, e o boto só
  
 na punheta  -  que mameluca
inda não Fôra na história: andava 
nos além-mares,
poxoréus dos portos de Sagres....

Intonces
os jacarés Eram pra tudo que é lado
nos guaçuís  das lagoas: um florestão sim senhores
inda sem ver
Marabá....



terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Salmo(Pro Tavinho Paes)

Água___
brôtas da rocha,
força viva da Terra. Leva nos lábios
serpentes, adagas, ranchas de prata
barenguês  monções,
serafins de seis olhos.

O casamento do céu
com a própria terra  -  Semente  -
porque assinado por água: único barro possível
para a escultura do Homem
e mais de toda a Geral  -  bulhó cantiga
caterê  Missária

isso apesar de pernalta  -  e Cérbera  -
a malta dos brejexús, 'rotando cinza e ciência

e que insiste no parlató
de que os Três
nada tiveram com o peixe.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Cantiga Onézhia

De encilho ibó mais Escuro
é fato: nos aparecem, mais Vida,
assombrações, carranquícies
quanto mais reza se faça, malunga,
nos oratórios____

pra mode exemplo:
'ssa infalência de ver zé-Povo
metido  -  sempre(!)  -  em desnovelos Jacintos
nos malezentos dos trens,
má ciranda japeri gramacha ....

empós-Açú meu cansaço
em ver perobas( de-Sempre )
no focinhê dessa malta  -
prefeitins, governentes  -  chuviriscaldos 
de marré-Bostício____

encilho  ibó, mais  Escuro,
zabelês desossados:
ver  plenilúnio
de lobisomens tarados.