quinta-feira, 23 de julho de 2015

Equatoriária(Pro querido amigo Ullisses Areias)

Num tempo onde na curva de um rio - estígio trôlho Distroncho -
os corações perderam a corda que um dia os anjos chamaram: 
vida cor floridões de primaveras Dançárias,
dentro d'alma da gente grávida
de infâncias que pareciam morrer
mais nunca de Núncaras...

em este tempo de hojes sem visgo de manhecências
nascentes de esperanças Antanhas
os homens cornos candongos se vão num desbordó Catifundo
na direção da porta dos Quintos, deixando na estrada toda
restos de rosas, os peixes do grande milagre, 
a máquina do Calvário e mais cinzalhas de cais
há muito órfãs do passaréu de Lisboa...

a morte anda levando
vida mais que Ocupada:
juro a vocês que mais hoje mais amanhã
Caronte foge gritando
de tanta alma penada que ele tem que levar
pro outro lado do rio, estígio, trôlho Distroncho____

deserto onde mundo
é muito Muito outra coisa.

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