sábado, 5 de dezembro de 2015

Baixo Alumbrário(Loucó Bachiano-Brasílico, para CEP 20.000 e orquestra. Dedicado a todo o pessoal do baixo de natal - 2015)

"...todo o pessoal, manda descer/ pra ver filhos de Gandhi."(Gilberto Gil)

Entonces: natal. Yassu banzando no céu
seus haikorós piscarantes,
Gringo Bráulio e seu Breno
endoidecendo desde as areias da Pérsia:
um monte de Portas para outros mundos
na barriga da perna
e no saco dos camelos, os dois de cima
Inclusive.

A procissão
começa na Lapa,
seu Augusto chama prum chope, Chacal tá ali,
os Sete Novos ressurgem de um guardanapo
espantando o Negro Cipião e o braço
do Blaise Cendrars(o resto dele achou mais barata
a serramalte lá do Amendoeira de Maria da Graça).

Pegamos as tulipas  - feitas com taioba e gengibre,
damos um plá com o fantasma do Selaron
que promete ebós de ladrilho
no Sergio Porto, tudo amarrado
com doses guerniquianas de Pitú
e berros de viva Chile______

Justo e Juju vão de abre-alas Noélico
e o mão peluda de capitão caverna,
o tacape veio do Xingu junto da trupe
de curupiras Mocós:

que é TUDO NOSSO esse natal mermão,
pra boi de hospício Nenhum
achar clavícula Solta______

Vai tudo um loucó de fuzarcas
esquindorôs olerês,
doidêras que se adegustam
goelências abaixo e mais carnálias de Troco,

quizombas de Fulustrices
que seu Hermeto assinaria Rindo
com a turma de panelas de Arapiraca
sinfonizando esse baixão Malunguício.

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