terça-feira, 14 de junho de 2016

Impronto do Cisne Negro(Varólio Triste, pra violoncelo e fagote)

Eu preparo uma canção 
com gosto e Rabo de morte.

E como quase toda canção de morte,
eregoísta como rezara o furdunço
da missa negra do padre________

araliás há muito apenas um morro
no estrompe do esquizobairro,

jacarecanga, jacarenorme
em rompidências Paguás,

a me dizer que desde que os portugueses
jantaram os índios e palitaram os dentes
com o que sobrara dos répteis
que eu NUNCA tive futuro
em nenhuma das caravelas possíveis
nos quinze mundos Paralelos.

            II
A gira é trança imberbe de Flor.
Chuva arrasa mas não traz capim.
O alô dos poucos amigos
é cura de sanguessências.
A diva que vi cantar, com sobrenome de vinho
se Foi num ponto de idade
que a mim não foi concedido.
Vivi pra ver um golpe de estado
dado com tiros de imprensa(o bigode
do merval pereira me faz MAL).
Desde os dez anos de idade
que SEI não ter futuro Nenhum
na irmandade menezes côrtes.

          III
Eu fecho os cafés e os bares
como quem corta os pulsos
num grão-Poslúdio:
Porto Alegre,
TCHAU.

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