sexta-feira, 8 de julho de 2016

Farolário(À memória dela Anita Malfatti. Para o Hugo Stutz)

O teu farol são quero-queros Nunca jacintos,
muito embora uns jaburus de torouca
falassem mesmo o Contrário. Teu grande amor - o Mário Arlequinal de Andrade
nunca pôs dúvida no gênio-Fato que eras,
e assim te vejo de-Hoje, tantos decênios vencidos
desque no teatróide burguês vocês mudaram
o curso mesmo da arte em terras tupiniquins.

Não trago teu farol no meu peito,
mas a quem possa Enxergar 
eu mostro do celular o meu papel de parede
(celulofone que é bem algema que nos Derranca
sem visgo de Simão Cireneu que nos socorra)___________

Altar é teu farol pra mim, senhora Anita,
E te saúdo assim bozó-jangadeiro,
Feliz em retornar do mar Alto, 
inverso de Chico, Ferreira, Bento...

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