quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Jonguerê prum querido esboço de Irmã( Para Laura Pires, Irmã. Pra ser lido ouvindo o primeiro movimento da Bachiana Brasileira n.1, pra orquestra de cellos, de Villa-Lobos)

À gaivota que passa: reabre, ó Cor-de-asas
o tapume do poço________ minha fumaça 
é Maior, que em todo este tempo 
não vi o Nada sobrevestindo nos interlúnios

como esporos desencartados,
quem brasileiro que For me siga
mesmo que a frase seja Inventúria
e minha infância 
não mais na curva do rio...

eu podia morrer triturado pelo motor da
máquina do mundo, ainda assim
os inimigos do homem seriam

os de sua Própria casa em ângulo 
de janela daronde escadarias 
pros automóveis Cambaios________ alhures meu coração,

azul ou verde, Inimporta, porque sóis Vós -
olhos de minha irmã tão nêmesis
quem desde os galopes dos proto-Pianos
me Viram com Oceanos de poesia - embora vida 
não fosse móveis coloniais,

mas tempos-Seres onde impossíveis nunca 
se Vistam - Isto é meu porto,

e desde 2005 me falas, Irmã -
com a Santa Inconsequência da juventude -

_____que andorinhas ronronam, e de Volta
me receberão, Galardício.

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