segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Poema Arânho(À memória de Mário de Sá-Carneiro. Dedicado ao meu irmão André Mauro)

Neste interlúnio o mais que me Incandeia
é noite sem braços - (súbito) pássaro
a rulejar de ternura, (mas) IntraMuros

e cujos olhos - como dissera um derviche -
apenas sabem
ter Sido__________

onde os footíngs da Eternidade
que me virem Rosto? (de novo) pássara, esfoliázia
a esperantina que('inda) broteja,
barca de flores quietas, Mas -
leito seco de rio: tal como o

sangue corrido não mais retorna
aos paredêmios dum corpo Esbarrondado...

a praia era alva e próxima, mas deuses -
do aço, açoite, Derramas - moveram-Na
pra muito além dos ventos de agosto,
não sobrarando erespumas, como suor
de um sonho empanzinado__________

e deles olhos o que por Fim rumoreja -
florisCência unícia
que me tocou por herança: é
eles Saberem(e chorandarem)
ter sido.

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