segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Um canto de Natal(Para Luciana Moraes. Escrito na manhã de 24/12/2017, na igreja presbiteriana de Bangu)

Mesmo que o tempo ande vestindo
árvores de terra seca, e seja(se/quando chova)
de araucária Partida a chuva gorda

eu te Amarei: mesmo que o meu sangue 
não seja mais que poeira espandongada_______ o firmamento 
vê passar teus dois pés, serenos e certos
como quem vem de Infinitos caminhos___________

ó Musa, mesmo que uma grande parte
do que existe me Anoiteça, o amor que tens
me Veste de erê-Bissau mamulengo,
mesmo em recintos onde ela treva
ande posseira__________

e tu és a nascida com mãos ardentes 
onde as coisas - mesmo acontecidas longe -
ficam Perto; porque me ensinas

que o mar absoluto é dançarino e nós 
os dirigentes da Folia_________ porque 

o Mestre, o Hóspede - imbrocação de Emaús - ainda Vive(e
sempre agarra os vendavais pelo cabelo),

dos fogaréus novo Aplauso.

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