sexta-feira, 23 de março de 2018

Grão de Arcabuz, n.3(À memória de Mário de Sá-Carneiro. Para Caleb Baltazar)

O mar natural da vida 
é música de esferas Mórturas depois d'amanhã,
pandorga finarAlmente Chanfálhea
com todo direito às chamas fátuas
azuis_________

mar que é Mais nada 
além de rua de casas vazias - dentro erenMim
estão por todos os lados com suas pernas
e o braço com girassol caiu pra Fora
da cacholescÊncia...

sem falar que ela-Lua
dependia da inocência dos meus sonhos,
mas tudo é tão GrasnÂncia nos mussuês
e dançarinas de café barato e outras jukebókis
quebrarRançadas... na sala de visita com paisagem 

um Xêro enjoado à Jacinto e meus sentidos pêsames,
barcaças, tigradas em Nunca Mais...

não me-Serei, não serei Outro, mar é Velho 
e das janelas retiraram os Espelhos: mundo(e eu)
indo pra casa do caralho, grão de Arcabuz
sobre a cabeça.

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